Edição do Boletim “O Meu Bairro” do mês de Março de 2014

Em destaque nesta edição: A participação da GEBALIS na conferência final do projecto “School-to-Work EU”; O papel do Balcão para a Parceria Social; As intervenções nos espaços comuns dos lotes no Bairro Alfredo Bensaúde e Justiniano Padrel; A alteração do sistema de débito directo para pagamento da renda da habitação; As actividades comunitárias desenvolvidas no Bairro da Boavista e o acolhimento às novas Juntas de Freguesia.

 

​​​O papel do Balcão para a Parceria Social; As intervenções nos espaços comuns dos lotes no Bairro Alfredo Bensaúde e Justiniano Padrel; A alteração do sistema de débito directo para pagamento da renda da habitação; As actividades comunitárias desenvolvidas no Bairro da Boavista e o acolhimento às novas Juntas de Freguesia. 

 
Ao definirmos o conceito de “Bairro” é difícil encontrar uma definição que abarque as diferentes realidades sociais, culturais, arquitectónicas, históricas e espaciais, ideias ilustradas e “romantizadas” de formas de vida urbana, unidades de gestão e intervenção social e politica.

 
Lisboa por tradição é caracterizada por picotado de lugares que fazem dela uma cidade de bairros.

 
Desde os bairros históricos, com séculos de existência, aos mais recentes ainda hoje nos orientamos muitas das vezes em termos de localização ou tradição em função do local onde estamos e que designamos por bairro.

 
No início do século XX começaram a aparecer predominantemente na malha urbana lisboeta um conjunto de bairros de iniciativa do Estado, para albergar pessoas que se deslocavam das aldeias em busca de melhores condições de vida, que inicialmente se instalavam em bairros de caracter clandestino e periférico que era necessário combater.

 
Os primeiros bairros construídos pelo Estado, não eram chamados de sociais, mas de bairros de casas económicas.

 
Mais recentemente e devido à necessidade de expansão e modernização da cidade aparecem novos bairros como a Alta de Lisboa e Parque das Nações, que já não se enquadram nos conceitos anteriores e onde habitação social e habitação mais luxuosa convivem a par uma da outra.

 
Essencialmente o que faz o Bairro são as pessoas, que vivem e constroem o espaço onde habitam, trabalham e acima de tudo fazem história(s).

 
Não existem bairros bons nem bairros maus. Existem bairros.​​​

 
Bairro:
Ameixoeira
Rego
Justiniano Padrel
Alfredo Bensaúde
Quinta do Loureiro
Ceuta Sul
Furnas
Boavista
Alta de Lisboa