Habitação em Renda Acessível - 128 chaves entregues em Lisboa

​​​​​​​​​​​​O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, acompanhado do Ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, da Secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, e da vereadora da Habitação, Filipa Roseta, esteve presente na cerimónia de entrega de 128 chaves de Habitação em Renda Acessível.

A intervenção de Habitação Renda Acessível, desenvolvida no âmbito do Loteamento das Forças Armadas, engloba 5 blocos habitacionais e um edifício destinado a estacionamento que definem um quarteirão em torno de um jardim público, a implementar na área central do loteamento. O edifício em causa é constituído pelos blocos 4a e 4b, estando em construção os blocos 5 e 9, e em fase de concurso o bloco 7.

O edifício que ficará desde já sob gestão da GEBALIS constitui-se como uma oferta qualificada de habitação, caracterizando-se por apresentar um desempenho energético elevado e ter necessidades de energia quase nulas, cobertas em grande medida por energia produzida no local e proveniente de fontes renováveis.
Com orientação nascente/poente, as 128 unidades de habitação estão distribuídas por 8 pisos, havendo ainda um piso térreo que inclui os espaços comuns de utilização múltipla (lavandaria, sala multiusos, sala de cacifos e parqueamento de bicicletas), áreas técnicas e 2 áreas comerciais em cada bloco. 

​Os munícipes que irão receber as casas, maioritariamente jovens portugueses com menos de 35 anos, trabalhadores residentes em Lisboa, terão a oportunidade de viver numa zona nobre da cidade pagando em média menos 70% do que pagariam se arrendassem no mercado privado.

Dados Relevantes (Bloco A e Bloco B)
Número de fogos: 128 (64+64)
T0 (47,00m2) - 16 un  (12%) 
T1 (70,00m2) – 32 un  (25%)
T2 (93,00m2) e T2a (duas frentes, 110,00m2) – 64 un  (51%)
T3 (152,00m2)​ ​ 16 un  (12%)


Conceito Energético
Promover o bom desempenho solar passivo das várias unidades habitacionais através de adequada orientação solar, elevado isolamento térmico, inércia térmica e sombreamento móvel exterior (estores); 
Definir um conceito de projeto que possa ser implementado em terrenos com diferentes configurações e orientações; 
Criar uma solução de fachada que permita desfrutar das varandas, assegurar o sombreamento eficaz e a ventilação natural e híbrida das unidades habitacionais; 
Maximizar a utilização de energia renovável através de um sistema energético centralizado para as unidades habitacionais; 
Implementar sistemas energéticos com baixa manutenção e fácil utilização; 
Garantir que todas as unidades habitacionais recebem pelo menos 1h de radiação solar direta no período do ano mais desfavorável (em torno do solstício de Inverno); 
Cumprir as exigências para classificação “Edifícios de necessidades quase nulas de energia” (nearly zero-energy buildings, ou nzeb) de acordo com o REH (e constante Portaria 98/2019 de 2 de abril).